
No dia 1º de abril, o famoso Dia da Mentira, decidimos desvendar algumas histórias que muitos empreendedores ainda acreditam sobre abrir uma empresa.
Se você tem dúvidas sobre se vale a pena ter um CNPJ, é hora de separar os fatos da ficção e entender melhor como funciona a formalização do seu negócio.
1. “Ter empresa faz pagar mais impostos.”
Muitos empreendedores acreditam que abrir um CNPJ significa pagar mais impostos, mas isso nem sempre é verdade. Dependendo do regime tributário escolhido, a carga tributária pode ser menor do que a de uma pessoa física. Profissionais autônomos, por exemplo, podem pagar alíquotas altíssimas de Imposto de Renda e INSS como pessoa física, enquanto uma empresa no Simples Nacional pode ter um custo tributário reduzido.
Além disso, conforme o faturamento cresce, a tendência é que o modelo de pessoa jurídica seja mais vantajoso. Uma empresa pode deduzir despesas operacionais, ter acesso a regimes tributários mais econômicos e até aproveitar benefícios fiscais que não estão disponíveis para pessoas físicas. Com o planejamento tributário certo, a economia pode ser significativa.
2. “Com CNPJ, consigo crédito fácil no banco.”
Ter um CNPJ não é um passe livre para conseguir crédito empresarial a qualquer momento. Bancos e instituições financeiras analisam diversos fatores antes de conceder um empréstimo, como faturamento, tempo de atividade da empresa, garantias e histórico de pagamentos. Ou seja, simplesmente ter um CNPJ não garante aprovação de crédito.
No entanto, com um CNPJ bem estruturado e um bom planejamento financeiro, a empresa pode sim ter acesso a linhas de crédito específicas, muitas vezes com taxas de juros mais atrativas do que as disponíveis para pessoas físicas. O segredo é manter uma boa organização financeira e construir um relacionamento sólido com as instituições bancárias.
3. “Quem tem CNPJ não pode trabalhar com carteira assinada.”
Muitos acreditam que abrir uma empresa significa abrir mão do emprego com carteira assinada, mas isso não é verdade. Um profissional pode ter um CNPJ e, ao mesmo tempo, manter um vínculo empregatício CLT. Não há impedimento legal para isso, desde que o contrato de trabalho não tenha cláusulas que proíbam atividades paralelas ou concorrência.
O que é importante observar é se a empresa onde trabalha permite que o funcionário tenha outro negócio. Algumas funções exigem dedicação exclusiva, e nesse caso, a abertura de um CNPJ poderia gerar problemas contratuais. Fora isso, qualquer pessoa pode empreender sem precisar deixar o emprego formal.
4. “Consigo abrir um CNPJ sozinho, sem contador.”
Hoje, com a digitalização dos processos, é possível abrir um CNPJ de forma online. Mas fazer isso sem a orientação de um contador pode gerar problemas sérios no futuro. A escolha errada do porte da empresa, da natureza jurídica ou do regime tributário pode levar a um pagamento de impostos maior do que o necessário ou até mesmo a multas.
Além disso, a definição das atividades econômicas (CNAEs) deve ser feita com atenção, pois influencia diretamente na carga tributária e nas obrigações da empresa. Com um contador, o empreendedor tem a certeza de que o negócio está sendo formalizado da maneira correta e da forma mais vantajosa para o seu segmento.
5. “Abrir um CNPJ é caro.”
Muitas pessoas deixam de formalizar seus negócios porque acreditam que abrir uma empresa custa muito caro, mas isso é um mito. O custo de abertura varia conforme o tipo de empresa e o estado onde o negócio será registrado. Empresas individuais, como MEI e EI, possuem custos reduzidos ou até isenção de algumas taxas.
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